
Tempos onde o
português, o francês e o espanglês, perdem espaço para se tornam-se reféns do pornografês.
Nestes tempos,
ou neste tempo onde tenho visto tantos adolescentes
dormindo sem sonhar e quando acordados não param de babar.
dormindo sem sonhar e quando acordados não param de babar.
Tempos onde a
cabeça parou de escolher a roupa para vestir o corpo. Sim! Agora, é a roupa que
escolhe o corpo que serve para vestir a cabeça.
Tempos onde a
importância do batom, não é mais de enfeitar os lábios antes sábios e sim de
tornar bonita a boca que se embica em uma nova forma deformada de não ter ou
não saber o que falar.
Tempo onde a
maquiagem não maquia mais o rosto e sim os sentimentos.
Tempo onde as
unhas deixaram de ser garras para se tornarem pedaços corpo, plástico ou
acrigel que deixam defeituoso todo o corpo, se o esmalte estiver borrado.
Tempo em que
os brincos servem para dar sentido a existência de um órgão que as adolescentes
não querem mais usar.
Tempo do corpo
outdoor poliglota, onde se a língua não serve para beijar, só lhe resta o
paladar.
Sim, foram
estes tempos que me levaram a escrever e digitar. Por causa destes tempos, pedi
o Espírito Santo para me inspirar.
Construir um
tempo de ajuntar e plantar, de abraçar e amar, tempos para deixar de apenas dormir
e acordar, mas aprender a sonhar. Tempo de escrever um novo tempo para todas as
meninas que pensam que são mulheres.
Ainda da tempo
de fazer alguma coisa, pois ainda que elas pensem errado, o certo é que elas
ainda pensam e se pensam, ainda existem.
Existem no
tempo, onde a moda é agir sem pensar. E se a moda é não pensar em coisa nenhuma
será difícil para elas, pensar em ser alguma coisa que por si mesmo exista
antes que suma.
2 beijos e 2 abraços
Sandro Limeira Bitencourt
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja gentil.