sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Sabe amor...

Sabe amor, quando tu me tocas sinto calafrios gerados da fornalha.
Todo belo se penumbra diante da tua refulgente intensa luz,
 pois, só tu és bela, as outras, no máximo bonitinhas.
Sabe amor, meu senso de realidade jamais permitiu que eu te prometesse um castelo, 
mas, mesmo em momentos difíceis, tu me fizestes ser rei onde o reino era nosso amor.

Sabe amor, quando te via toda pura e linda, como uma tela pintada por pintor, não imaginava que os momentos de enfermidade iriam me ensinar o sentimento de um vitorioso no leilão, que luta por algo simplesmente para ter e poder e ver mesmo sem entender a origem do prazer.

Sabe amor, as pessoas que traem, nunca conseguirão ultrapassar o desejar, 
pois o fim do desejo é a conquista. E depois?
Eu não apenas te desejo, mas, te almejo quando longe de ti estou. 
Mas, desejar e almejar não são sinônimos?
Só para quem não diferencia o sexo do amor, pois o amor tudo espera e tudo suporta, 
já o sexo não dura mais que uma noite. E depois?

Sabe amor, tenho visto mulheres que lutam para serem rainhas disso ou daquilo, mas sempre acabam em seus próprios calabouços, frios e depressivos sendo alimentadas por carrascos imundos.
Mas, tu és mais que minha rainha, tu és o centro do meu reino e minha coroa é te ter.

Sabe amor, quando fiquei sabendo que te amava, 
soube que o amar é não saber viver sem saber amar você.
Sandro Bitencourt.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja gentil.

Pesquisar neste blog

BOAS-VINDAS