A questão que desejo levantar é se este amor realmente permanece em nós de maneira indiscriminada.
Será que podemos continuar a viver a nossa vida do jeito que queremos e ainda assim afirmarmos que o amor de Deus permanece sobre nós.
Não há ninguém com mais propriedade do que Jesus para nos falar sobre isso, já que ele é a demonstração perfeita do amor do Pai a nós.
Vejamos o que Ele diz:
Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou.
João 14:23-24
Que palavra duríssima!
A resposta é que Deus não ama aquele que rejeita as palavras e os mandamentos de Cristo.
Deus não é alguém que implora amor. Ele demonstra, mas, não implora a retribuição.
Deus é como o pai da história do filho pródigo, que pediu a metade da herança e partiu. Não vemos em nenhum momento o pai chorando e implorando para que o filho fique.
O filho foi embora e o amor do pai não foi com ele, ele não teve mais sua companhia e proteção, ele chegou ao mais puro esgoto da alma humana, até que caiu em si e viu que era melhor estar em obediência com seu pai, e foi isso que ele fez.
Ao voltar para escolher servir, encontrou o pai e o amor do pai dentro de seus aposentos e debaixo de suas leis.
Não! Você não tem o amor do Pai e nem sua companhia, se você resolveu não o obedecer e guardar as palavras e mandamentos de Jesus Cristo, pois, suas palavras eram as palavras de seu Pai.
O amor de Deus é efetivo em Jesus e em suas leis. Não vivemos as benécies da lei de um reino, estando fora por livre escolha deste reino.
Se o filho pródigo fosse arrebatado da casa de seu pai, de certo seu pai e todos os seus servos iriam ao seu encontro, mas o filho foi embora.
Se você é este filho volte para o amor de Deus, volte para suas leis, volte para casa, para casa de seu Pai
Com amor
Pr Sandro Bitencourt
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