sexta-feira, 20 de outubro de 2023

PASTORAL nº81 - 16/10/2023 - 06:18 "O DEUS PROTETOR TAMBÉM É JUSTO. LEMBRE-SE DISSO QUANDO ORAR"

‭‭Salmos‬ ‭7

[Senhor, Deus meu, em ti me refugio; salva-me de todos os que me perseguem e livra-me;
[3]  Senhor, meu Deus, se eu fiz o de que me culpam, se nas minhas mãos há iniquidade, [4] se paguei com o mal a quem estava em paz comigo, eu, que poupei aquele que sem razão me oprimia, [5] persiga o inimigo a minha alma e alcance-a, espezinhe no chão a minha vida e arraste no pó a minha glória.
[8] O Senhor julga os povos; julga-me, Senhor, segundo a minha retidão e segundo a integridade que há em mim.
[10] Deus é o meu escudo; ele salva os retos de coração. [11] Deus é justo juiz, Deus que sente indignação todos os dias.


É um engano permenorizar os nossos pecados e as nossas falhas, pensando que Deus nos livrará das consequências dos nossos pecados.
Deus é um Deus que perdoa os pecados e apaga as nossas transgressões, mas é justo e não nos livra das consequências das nossas falhas.
Davi ora com essa consciência.
Ele declara que em Deus há refúgio, mas, que nEle também há justiça e nos julga segundo a nossa retidão.
Davi declara: Deus se eu falhei, se eu fiz o que o de que me culpam, eu reconheço a minha falha e aceito tanto a correção, quanto o sentimento de quem eu feri.
Davi em momento nenhum se vitimiza ou se acovarda diante de Deus em relação aos seus pecados.
Existem muitos que pensam que pelo fato de terem se convertido ao Senhor Jesus, estarão livres das consequências práticas de seus atos.
As pessoas a quem ferimos antes de nossa conversão, não deixaram de nos odiar, simplesmente pelo fato de hoje sermos de Jesus.
É necessário que haja em nós o esforço de reparar as nossas falhas.
Lembremos de Zaqueu que teve um encontro com Jesus e logo depois teve um encontro com cada pessoa a quem defraudou com sua injustiça, restituindo a cada uma delas.
Outro exemplo da justiça de Deus em relação ao crente que ora é a questão dos maridos.
Apóstolo Pedro nos ensina que orações de maridos que não são justos com suas esposas, simplesmente não são ouvidas por Deus.
Como Deus ouviria a oração de um inimigo de sua filha?
Isso seria injusto!
Consegue imaginar a esposa orando sobre todos os maus tratos sofridos e o marido orando ao mesmo tempo por providência ou outra benção?
Há um conflito diante de Deus quando essas duas orações se apresentam e é certo que Ele ouvirá a oração de quem é reto em suas ações.
Ore, não cesse de orar, mas, não se esqueça que o Deus a quem você ora, é um Deus justo e que não se alegra na injustiça.
Deus é o Deus que salva os retos de coração e é também um Deus que sente indignação todos os dias contra todo ato de injustiça.
Não se esqueça disso quando for orar.

Sandro Limeira Bitencourt

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